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sábado, 21 de maio de 2011

ALAGADOS


João Pessoa
Chuvas fazem Rio Cuiá transbordar

A avenida principal que liga os bairros Valentina Figueiredo e Mangabeira, foi invadida pela água do rio Cuiá, na manhã de ontem, depois da chuva forte da madrugada de ontem. Além de tornar a via intransitável para vários tipos de veículos, a lama atingiu a altura de cerca de 40 centímetros no interior de algumas casas.

“Perto das nove horas da noite a água começou a subir. Coloquei as crianças na casa do vizinho e nós, adultos, passamos a madrugada sentada, debaixo do guarda-chuva”, conta a aposentada Rita Soares, que mora no local há 15 anos e sofre com o mesmo problema todo período de chuvas.

Para conter a formação de ondas que podem danificar ainda mais as casas, dois fiscais de uma empresa de ônibus que passa pelo local vistoriam se os motoristas estão cumprindo a determinação de diminuir a velocidade dos coletivos quando passam pelo alagamento.

Enquanto não há data para solucionar o problema, os moradores improvisam formas de viabilizar o tráfego. Agnaldo José e Linduarte usaram uma carroça para transportar pessoas e cobraram por isso. “Pra levar uma pessoa, cobramos R$ 1, para motos, o valor é R$ 2, diz Agnaldo. Até a metade da manhã, os carroceiros já haviam feito dez travessias.

O rio Cuiá está incluído no programa de desassoreamento que inclui outros rios que cortam a cidade. Até o fechamento desta edição, não conseguimos contato com a Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) para informar uma data prevista para a realização das obras.

A chuva intensa na madrugada de ontem deixou 300 moradias alagadas no bairro São José, em João Pessoa, um desabamento na Comunidade do S, retirada de 12 famílias ribeirinhas em Santa Rita, alagamentos em vários pontos de Cabedelo e alguns deslizamentos de terra no Valentina, Rangel e Cruz das Armas. Em Santa Rita, a Defesa Civil do Município recebeu 12 chamados só na manhã de ontem.

O coordenador, coronel Israel Oliveira, informou que até este sábado a previsão é de que sejam retiradas mais 30 famílias que vivem próximo ao rio Paraíba. “O volume do rio continua subindo muito rapidamente e as pessoas precisam ir para casas de familiares ou para o abrigo que disponibilizamos no Caic (Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente)”, explicou.

Fonte: www.jornalonorte.com.br

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