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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O Comitê Bacia Hidrográfica do Rio Ceará-Mirim

Membros do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Ceará-Mirim são empossados.
 
Os 40 membros titulares e suplentes do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Ceará-Mirim (CBH-Ceará-Mirim) foram empossados nesta quarta-feira (29), em evento promovido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e pela Diretoria Provisória do CBH Ceará-Mirim, no Centro Cultural Esportivo da cidade. O Comitê passará, a partir de agora, a exercer competências relativas ao sistema de gestão de recursos hídricos, participando efetivamente de decisões sobre o manancial.

“Este é um momento muito importante e de grande contribuição para o desenvolvimento socioeconômico da região que compõe a bacia hidrográfica do Rio Ceará-Mirim”, afirmou o secretário adjunto da Semarh, Carlos Ivan Melo. Representantes dos 16 municípios participaram da solenidade de posse dos membros do CBH. “Quem diz é a ONU [Organização das Nações Unidas] que água será o ouro do futuro. Cuidar do rio e conseqüentemente do Vale aqui do Ceará-Mirim terá uma atitude de respeito e dignidade”, declarou o promotor da cidade, Antônio Siqueira Cabral.

O promotor destacou também que o rio Ceará-Mirim é dos mais poluídos e enseja preocupação do Ministério Público. “Essa é a primeira das muitas e urgentes ações que devem ser tomadas no sentido de preservar esse manancial tão importante para o Vale e para o Rio Grande do Norte”, reforçou o Siqueira.

O município de Ceará-Mirim foi representado pelo secretário de Meio Ambiente, Carlos Alvim, que falou da necessidade de um compromisso contínuo com a preservação do rio. “Agora com a efetivação de uma gestão democrática da bacia esperamos que todos, e não só o poder público, se envolva com o cuidado que se deve ter com a água”, assinalou o secretário.
 
O prefeito de Taipú, Sebastião Melo, alertou que muitos são os problemas que deverão ainda ser resolvidos pelo comitê gestor para tornar o uso do manancial sustentável e correto. Ele falou também da necessidade de todos os atores do processo se envolverem com as questões inerentes à preservação e utilização das águas do rio Ceará-Mirim e cobrou a presença dos prefeitos dos 16 municípios nas discussões. “Só assim teremos, de fato, uma gestão e uso compartilhado”, enfatizou.

A coordenadora do processo de criação do CBH Ceará-Mirim, a técnica da Semarh Laélia Melo, relatou o processo de concepção do projeto, que teve nascedouro há um ano. O Comitê foi criado pelo decreto número 21.779/2010 do Governo do Estado do Rio Grande do Norte. 

Após uma série de plenárias, envolvendo a sociedade civil, usuários de água e poder público municipal dos 16 municípios inseridos nessa bacia hidrográfica, elegeu-se os 40 membros, entre titulares e suplentes, que hoje fazem parte do Comitê.

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