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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Estudando a vida marinha

Cientistas colocam chips de games em peixes para estudar vida marinha

Cientistas britânicos vão implantar sensores em peixes que são similares aos usados em consoles de games. O objetivo é obter maior conhecimento sobre os movimentos realizados debaixo d’água.
 
A tecnologia, desenvolvida pelo Centro de Ciência para o Meio Ambiente, Pesca e Aquicultura (Cefas, na sigla em inglês), é parte de um estudo sobre os hábitos dos peixes que deve auxiliar nas previsões sobre a oferta das espécies.
 
Os três sensores, que podem detectar movimentos em qualquer direção como se fossem um controle remoto do Nintendo Wii, serão usados para entender como os peixes se movem e também ao medir suas taxas de metabolismo.
 
“É incrível pensar que a mesma tecnologia que usamos em jogos de computadores possam eventualmente nos ajudar em previsões sobre o estoque de peixes”, disse o ministro da Pesca, Richard Benyon, em um comunicado. “Isso mostra a engenhosidade de nossos cientistas que se esforçam em melhorar nossos conhecimentos sobre a natureza.”
 
Etiquetas eletrônicas
– O centro já testou uma etiqueta eletrônica que é acionada cada vez que o peixe abre sua boca e usada para mapear quando um peixe está respirando, se alimentando, tossindo ou bocejando. A etiqueta também permite a localização do peixe.
 
As etiquetas, que custam individualmente mais de U$ 1.200 (aproximadamente R$ 2.000) para serem fabricadas, são instaladas com um magnetizador nas mandíbulas do peixe. Elas possuem um sensor que interpreta as mudanças no campo magnético durante o movimento do abrir e fechar a boca.
 
Os cientistas descobriram que a etiqueta foi tão bem-sucedida ao monitorar a atividade dos peixes durante a pesquisa, que agora estão planejando utilizar uma outra versão para acompanhar a alimentação de bacalhaus em mar aberto.
 
Os sensores ajudam os pesquisadores da Cefas a obter um melhor cenário dos hábitos de peixes – quando, onde e com que frequência comem – e a entender mais sobre a disponibilidade de peixes e a distribuição e abundância de suas fontes de alimentos.

Fonte: Folha.com

 

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