Não julgue ninguém pela aparência sem antes, ter a plena certeza de ter visto Deus pessoalmente.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Bonita, Atraente e competente.

Patrícia, sobre Fla após caso Bruno: 'Silas deu o estalo. Faltava o carinho'
No dia 4 de janeiro de 2010, Patrícia Amorim chegou à sala da presidência do Flamengo pela primeira vez. Procurou o computador. Não achou. Viu paredes rachadas, retrato quase fidedigno de um clube que, nove meses depois do título brasileiro, permanece em constante erupção. Em meio às emoções naturais por assumir um cargo tão importante, surgiu o primeiro pensamento: “Por onde começar?”.
A resposta foi difícil. Houve atitudes práticas na sede para diminuir o caos. Nove toneladas de entulhos recolhidas, banheiros, parquinhos e piscinas reformados. Sócios felizes, mas torcedores nem tanto. Para consumo externo, o Flamengo respira futebol.
A aposta na manutenção da equipe campeã nacional (“Do mais humilde funcionário ao vice de futebol”, ressalta Patrícia) não deu certo. Os problemas se multiplicaram dentro de campo e, principalmente, fora dele.
- Futebol é a base de tudo. E não foram só os resultados que atrapalharam. Toda mudança traz desgaste, e, além disso, os episódios policiais aumentaram esse universo de corrosão enorme. A retomada de autoestima só vai começar agora – admitiu.
A acusação do envolvimento do goleiro e capitão Bruno no desaparecimento e assassinato da jovem Eliza Samudio foi o auge da depressão rubro-negra. Patrícia relatou detalhes do encontro perturbador que teve com o goleiro no Fórum de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira. E diz que a chegada do novo treinador tem ajudado no processo de recuperação do elenco rubro-negro.
- Acho que com o Silas deu esse estalo. Está todo mundo precisando se abraçar. O time tem elenco, qualidade técnica, bagagem... Faltava o carinho amigo. E aos poucos melhoramos isso passando filmes de motivação, brincando bastante.
A pressão sobre o maior ídolo rubro-negro e hoje diretor de futebol também incomoda a presidente rubro-negra, que manda um aviso.
- Banco o Zico. Tenho confiança, é um cara do bem.
A presidente do clube mais popular do país garante que está longe do estilo “fanfarrão” de outros dirigentes. Dificilmente dá declarações por telefone. Prefere, de tempos em tempos, agendar entrevistas longas para explanar melhor seus planos e opiniões. Foram mais de 2h30m de conversa na sala da presidência na noite de sexta-feira, dia 17 de setembro. Ao fim, resumiu:
- Estou há muito tempo sem ir ao terapeuta. Essa entrevista acabou servindo como uma terapia para mim.

Fonte: Globoesporte.com

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