Não podemos deixar que o Seridó seja transformado num deserto

Rosalba: Não podemos deixar que o Seridó seja transformado num deserto

Ao participar do seminário "Eleições 2010: Um voto pelo desenvolvimento sustentável do Seridó", promovido pela ADESE - Agência de desenvolvimento sustentável do Seridó, e pela Diocese de Caicó, a candidata ao governo do Estado, Rosalba Ciarlini, se comprometeu em fazer um gasoduto para região, por entender que o gás trará desenvolvimento para o Seridó de forma sustentável e, com isso, atrairá emprego para a região do Semi-Árido. 

Estudos recentes apontam que se nada for feito, em 40 anos a região virará um deserto. “Não se pode ter conhecimento de uma informação séria como essa, que o Seridó corre o risco de virar um deserto, e não se fazer nada. Eu me comprometo em fazer o gasoduto”, afirmou.

“Não podemos deixar que o Seridó seja transformado num deserto. O governo tem que atuar de forma decisiva, criando uma energia alternativa, para as empresas. Eu insisto no gasoduto, apesar de alguns estudos indicarem o elevado custo como um empecilho. Eu não concordo porque custo alto é deixar o Seridó virar um deserto”, disse Rosalba.

Rosalba lembrou que o Seridó tem a pecuária como uma importante atividade econômica. É no Seridó que se concentra a segunda principal bacia leiteira do Estado. “Isso já é mais um motivo para que se dê a atenção devida à região com políticas dinâmicas de desenvolvimento sustentável”, reforçou.

Na visão de Rosalba, um governo precisa governar para as futuras gerações. Foi assim que ela governou Mossoró, que hoje é considerada uma das metrópoles do futuro. “Com o gasoduto será possível criar um pólo comercial que será um marco na região, onde o artesanato, o garimpo e a culinária terão valor agregado e darão oportunidade às pessoas. Assim, criaremos um RN igualitário, porque o RN é um só”, destacou.

Em sua fala, o bispo da Diocese, Dom Delson, afirmou que o gasoduto é fundamental para a região, que abriga mais de 300 mil pessoas, mas que só é possível sua concretização com ajuda do governo.

Rosalba disse, ainda, que quando prefeita de Mossoró, os estudos também diziam que o gasoduto não era viável, porque a cidade não possuía indústrias, e que mesmo assim ela foi atrás e fez. E reforçou: “Hoje Mossoró conta com mais de 30 indústrias. Segundo a revista Veja, a cidade é considerada uma das metrópoles do futuro”.