Currais Novos – Cidade.
Por Chagas Silva-Foto Cedida.
Analisando a grosso modo, eu acredito que isso é o que falta em Currais Novos.
Para Marco Antônio Martins
Almeida, secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia,
o Brasil dá um grande passo nesta segunda-feira (21), com o leilão do Campo de
Libra. Em conversa com o Blog do Planalto, o secretário classificou a área, que
inicia o modelo de partilha, como um marco.
“Nós poderemos falar que o Brasil
é um antes do novo modelo de partilha, e será outro depois do novo modelo de
partilha [...] O Brasil dá um grande passo para o seu desenvolvimento, para o
desenvolvimento da sua sociedade, e para a melhoria da condição de vida de toda
a população”, afirmou.
O Campo de Libra está localizado
a 170 km do litoral do estado do Rio de Janeiro, na Bacia de Santos, e possui
uma área de cerca de 1,5 mil km quadrados – a maior ofertada em leilão em todos
os tempos, no mundo inteiro. De acordo com Marco Antônio, só a parcela do óleo
lucro pode chegar a R$ 730 bilhões ao longo do contrato de 35 anos. O
secretário disse que a expectativa é de que, após a assinatura do contrato ao
final do ano, a produção de petróleo tenha início entre cinco e oito anos.
A estimativa é de que o óleo
recuperável na área leiloada varie de 8 a 12 bilhões de barris, com pico de
produção de 1,4 milhão de unidades por dia, em 15 anos. Para efeito de
comparação, a produção total do Brasil hoje chega a 2 milhões de barris por
dia.
“A área de Libra vai propiciar um
volume enorme de recursos para o governo brasileiro. Metade desses recursos
deverá ser destinada para a saúde e educação, é a parcela do óleo lucro que
fica com a União. A outra metade vai para um fundo social, que é um fundo
soberano, cujo rendimento será aplicado nas diversas áreas do país: saúde,
educação, combate à pobreza, mitigação das mudanças climáticas, coisas que são
extremamente importantes para toda a sociedade brasileira”, explicou o
secretário.
No regime de partilha de
produção, a gestão das reservas exploradas e parte do óleo extraído pelas
empresas ficam garantidas à União. Marco Antônio explicou a diferença entre o
novo modelo e o anterior:
“O regime de partilha é um regime
normalmente utilizado em áreas que têm menos risco exploratório, e onde se
espera descobertas de maior porte, como é o caso do pré-sal. Nas áreas com
maior risco exploratório e com expectativas de descobertas menores, adota-se o
regime de concessão”.
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