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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Polêmica no caso F. Gomes

 Caicó / RN
Polêmica no caso F. Gomes. Na manhã desta quarta-feira (2), o promotor Criminal de Caicó, Geraldo Rufino afirmou que a investigação está sem delegado e paralisada. A informação gera discussão, uma vez que a delegada Sheyla Freitas, titular da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), afirma que o caso está sob sua responsabilidade e que em nenhum momento a investigação foi interrompida.

O promotor afirma ainda que um ofício pedindo diligências no caso já foi encaminhado à Secretaria de Defesa Social, mas que até agora não obteve nenhuma resposta. No entanto, a titular da Deicor afirma que o caso continua sendo investigado e não estava paralisado. Segundo ela, o que houve foi apenas a transmissão do caso do delegado Ronaldo Gomes para ela, pois este não pode mais continuar a frente das investigações por ter sido designado para assumir o comando geral da Polícia Civil. "Desconheço as afirmações do promotor, o que sei é que continuamos em diligências na tentativa de solucionar o crime".

Quanto a reabertura do caso, a alegação principal do promotor foi o fato de a polícia ter descoberto apenas quem foi o autor dos disparos que matou o radialista Francisco Gomes de Medeiros, conhecido com F. Gomes, na noite do dia 18 de outubro de 2010. Segundo ele, a questão reside no fato de não existirem provas suficientes para afirmar que Valdir Souza do Nascimento, que encontra-se preso seja o mandante do crime.

Para Geraldo Rufino, as evidências apresentadas na investigação não comprovam a ligação entre ele e João Francisco dos Santos, o Dão, autor dos disparos. "O suposto envolvimento entre os dois se baseou em mensagens de celular trocadas
entre Valdir e um preso de Parnamirim, mas essas evidências se mostraram muito frágeis. Por essa razão, pedi que o caso fosse reaberto para que sejam feitas novas investigações para identificar os verdadeiros mandantes do crime", afirmou Geraldo Rufino.

Procurado pela reportagem do Diário de Natal, Ronaldo Gomes, atual delegado Geral da Polícia Civil, disse que não se pronunciaria mais sobre o assunto e apenas reafirmou que as investigações estão sob responsabilidade da delegada Sheyla Freitas.

Execução

F. Gomes foi morto com três tiros, enquanto estava na frente de sua casa, no bairro Paraíba, e foi abordado por dois homens em uma moto. Um deles teria sacado uma arma e atirou contra o jornalista, que morreu no local. João Francisco dos Santos, o Dão, 24, confessou o assassinato e encontra-se no Presídio Provisório Raimundo Nonato, Zona Norte de Natal.

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