PMDB insiste em quinto ministerio no governo Dilma
Brasil
O PMDB vai insistir em uma quinta vaga no ministério para fechar seu espaço na equipe da presidente eleita, Dilma Rousseff. O partido avalia que, ao contrário dos demais aliados, está perdendo prestígio na montagem do governo da petista.
Líderes peemedebistas negociavam ontem com o futuro ministro Antonio Palocci Filho (Casa Civil) qual seria essa quinta pasta.
A tendência é uma fortalecida Secretaria de Assuntos Estratégicos, que poderia absorver o comando do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e projetos da área de saneamento básico.
O partido também inclui entre as hipóteses a manutenção do Ministério da Saúde, com a indicação de um nome ligado ao governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ).
Hoje, o vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP), vai almoçar com Cabral. Na pauta, uma estratégia para garantir aos peemedebistas um espaço que eles consideram “justo” para quem apoiou Dilma desde o início.
Na semana passada, Dilma definiu quatro pastas na cota do PMDB: Agricultura, Turismo, Minas e Energia e Previdência.
Os dois primeiros na cota dos deputados do partido. Os dois últimos, na dos senadores.
Agricultura ficará com Wagner Rossi, atual ministro. Minas e Energia, com o senador Edison Lobão.
No Turismo, perdeu força o nome do deputado Mendes Ribeiro (RS) e ganhou o de Pedro Novais (MA). Previdência pode ficar com o senador Eduardo Braga (AM).
Dilma já havia oferecido a Secretaria de Assuntos Estratégicos para Temer entregá-la ao peemedebista Moreira Franco. Ele rejeitou, porém, por considerar a pasta sem peso político e executivo.
Do Ricardo Noblat
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