Crise do Enem abala lado emocional de estudantes
Brasil.
Problema judicial afetou prova, que seleciona candidatos para universidades federais
Aluna chora após perder prova do Enem deste ano, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo

Revolta,   decepção, tensão e insegurança são alguns dos sentimentos vividos nos   últimos dias por boa parte dos 3,3 milhões de estudantes que   participaram do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), nos dias 6 e 7   de novembro, no último fim de semana.
Em  sua maioria adolescentes, eles se tornaram as maiores vítimas da   confusão judicial em que a edição 2010 do Enem se transformou, por causa   dos problemas nas provas de sábado (6).
A  possibilidade de a disputa se arrastar na Justiça fez crescer a   desilusão com o Enem – visto por muitos como a melhor chance de obter   vaga numa universidade federal – e, ao mesmo tempo, deixou-os ainda mais   inseguros por causa da pressão do calendário de vestibulares que tem   início a partir deste final de semana.
O que  está em jogo não é pouco. Das 84 universidades e instituições  federais  que usam a nota do Enem, 36 dependem exclusivamente do exame  para  selecionar seus alunos para 2011. Juntas, respondem por 48.458  vagas –  ou 53% de todas as oportunidades oferecidas pela prova do MEC   (Ministério da Educação).
A  maioria dos candidatos a essas vagas mal teve tempo de refletir  sobre a  situação. No Rio de Janeiro, mais de 90 mil alunos fazem provas  no  feriado prolongado para as universidades federais mais procuradas do   Estado – UFF (Universidade Federal Fluminense) e a UFRJ (Universidade   Federal do Rio de Janeiro).
Para  driblar a tensão provocada pelas falhas no exame e a incerteza  se as  instituições manteriam os planos de aproveitar as notas do Enem,   escolas do Rio fizeram sessões de relaxamento, “aulões” de   hidroginástica e até ioga.
Maly Fonseca, diretora pedagógica do colégio Santa Mônica, afirma que faltou treinar o “lado emotivo” dos estudantes.
- Os  alunos já estavam preparados para as provas do ponto de vista do   conteúdo; faltava o lado emocional. Essa indefinição fez o estresse dos   estudantes aumentar.
Fonte: Agencia estado 
Do blog:
Pelo  isto e pelos acontecidos que vem envolvendo o Enem nos últimos dois  anos, a única conclusão que se chega é que, o Ministério da Educação  (MEC), ou Instituto Nacional de estudo e Pesquisas Educacionais ( Inep),   e/ou, a  quem de direito que seja o responsável pela elaboração e o  cronograma de toda a programação do Enem, já deu provas suficientes  de  que não tem o mínimo de competência para gerir um evento com tamanha  magnitude, pelo contrario deu provas de sua ineficiência.
O  problema sempre vem acontecendo e com isso os alunos ficando cada fez  mais ansiosos e desesperados,   sem saber o que vai acontecer, só lhes  resta chorar. 
No  ano passado o problema foi com na gráfica Plural com a confecção das  provas, esse ano a troca de conteúdo na tal prova amarela, ta na hora de  nós alunos boicotar o ENEM, até que se tenha a ampla competência para a  sua elaboração e aplicação.
E que  não pode mais, é nós fiarmos queimando pestanas estudando na tentativa e  bisca de obter uma ótima nota e, depois de tanto esforço e dois dias de  provas ver mos tudo  ir de esgoto abaixo, isso é inaceitável. Lamento  ter que dizer isso, mas, é o que eu penso.
 
 
 
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