Não julgue ninguém pela aparência sem antes, ter a plena certeza de ter visto Deus pessoalmente.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

UM GESTO DE AMOR PELA VIDA.


As declarações do Padre Stanley na missa transmitida pela TV Cristo Rei (Canal 5 via cabo),  em Currais Novos / RN, contra a presidenciável Dilma Rousseff continua rendendo, ainda existe  focos de comentarios justamente no meio estudantil, onde a petista tem muitos simpatizantes. Há até quem defenda uma reposta publica ao sacerdote, que pediu o voto contra Dilma.
Muito bem, mas, não é só o Padre Stanley que tem tido essa pregação, existem vários outros sacerdotes e até pastores de outras denominações religiosas, que tem usado do mesmo sermão para alertar a seus rebanhos, que a Petista é defensora da causa do aborto.
Eu  não vou dizer aqui que os padres ou os pastores  estão certos ou errados, mas, eu comungo da tese de que a vida é uma dádiva divina que só o próprio Deus, criador de todas as coisas, pode decidir o que fazer com ela.

Também não posso me omitir em dizer que há casos que o aborto poderia ser considerado como uma possível e/ou, quem sabe, até uma provável solução, por exemplo: casos de estupros, onde poderia nascer  uma criança que não foi desejada e sim, um filho da violência, onde ficaria marcada em toda sua historia de vida.

Outro caso que poderia ser pensando e muito bem pensando era quando o nascimento dessa criança fosse, um parto que representasse grandes riscos a vida da mãe e etc. É enfim, um tema muito difícil de ser discutido em função de sua complexidade, mas, que se faz necessário uma discussão aberta, ampla e social a respeito.

Uma discussão onde todos, as igrejas representadas por seus padres e pastores,  o poder judiciário com seus representantes,o Ministério público com seus representantes, as entidades de classes e Associações Comunitárias que representam  os mais interessados no assunto, que é a população. 

Depois de um debate democrático e social, se chegaria a um entendimento e um acordo sem vencidos e sem vencedores,  onde o respeito pela vida e pela liberdade de escolha, seria sim,   um gesto de AMOR pela vida.


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