Não julgue ninguém pela aparência sem antes, ter a plena certeza de ter visto Deus pessoalmente.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Sepultamento de Moacy Cirne em Caicó: emoção dos familiares e presença de amigos

Caicó-RN-Arte e Cultura

Por Suerda Medeiros.
enterro moacyr
Eram 11h40 desta manhã de domingo, 12, quando o caixão com o corpo de Moacy Cirne era colocado no túmulo de sua mãe, Nadir Cirne, falecida em 1958 quando o escritor tinha apenas 15 anos, sepultada no cemitério mais antigo da cidade, o São Vicente de Paula.
Além de estar vestido com a camisa do Fluminense, seu time de coração, Moacy foi sepultado com o caixão envolvido com as bandeiras de Caicó e do time tricolor. Antes do corpo do escritor ser sepultado, sua esposa, Fátima Arruda, companheira de Moacy há 19 anos, se despediu debaixo de aplausos dos familiares e amigos presentes com a seguinte homenagem: “Ele foi um homem que saiu do Seridó, mas não deixou o Seridó”. Foi um homem que rompeu suas amarras, mas não cortou suas raízes, porque aqui teve inicio todos os encantamentos e alumbramentos que ele levou consigo por onde passou.
E assim ele viveu e amou o Rio de Janeiro, sem nunca esquecer de reverenciar Caicó, Caiacó, Seridó, Seridós. Não foi à toa que todo carioca que conheceu Moacy Cirne passou a conhecer Caicó e o Seridó. Esse ponto geográfico tão distante das belezas e efervescências literárias do Rio de Janeiro, que tanto o encantaram.
Aqui sempre esteve o sertão brabo, a caatinga com suas terras áridas, amadas por um homem que tinha o sertão no seu coração. Neste momento, temos parte desta terra revolvida, que logo irá envolvê-lo, como um manto de acolhimento, quando ele volta, definitivamente, às suas raízes”.

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