Não julgue ninguém pela aparência sem antes, ter a plena certeza de ter visto Deus pessoalmente.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010


Brasilia / DF-14h08min-14/12/2010.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou ontem por unanimidade o afastamento por 120 dias dos promotores de Justiça do Distrito Federal Leonardo Bandarra e Deborah Guerner. 

Eles são investigados por suspeita de envolvimento num esquema de corrupção no Distrito Federal revelado pela Operação Caixa de Pandora, que levou à prisão o então governador, José Roberto Arruda.

A maioria dos integrantes do CNMP concluiu que o afastamento era necessário para evitar a perturbação funcional e o acirramento de ânimos no Ministério Público do Distrito Federal.

Durante o período de afastamento, os dois receberão salários integrais. Mas não poderão usar a estrutura do Ministério Público, ou seja, não poderão utilizar assessores, frequentar gabinetes e usar carro oficial. “Entendemos que os indícios eram suficientes para recomendar o afastamento”, afirmou o presidente do CNMP, Roberto Gurgel.

Os conselheiros também resolveram prorrogar por 30 dias o prazo dos trabalhos de uma comissão encarregada de apurar os fatos. O conselho rejeitou um pedido dos advogados de Deborah Guerner para que a promotora fosse submetida a avaliação de uma junta médica a fim de constatar se ela tem sanidade mental para continuar a exercer a sua função ou se deve ser aposentada por invalidez.

Os integrantes do CNMP decidiram ainda incluir no procedimento novas provas que foram colhidas recentemente, inclusive depoimentos. A advogada de Bandarra, Gabriela Benfica, afirmou que estava ocorrendo um pré-julgamento.

Em novembro foram revelados vídeos com suspeitas da ligação existente entre Bandarra e Deborah Guerner. Os vídeos eram do circuito interno de segurança da casa da promotora e mostraram que Bandarra frequentava o local.

O Estado de S.Paulo

Postado por Chagas Silva

Nenhum comentário: